7ª semana

on segunda-feira, 31 de maio de 2010

Compartilho da ideia de que os alunos só aprendem quando se envolvem e acredito que essa semana foi mais uma que comprovou e superou minhas expectativas em relação ao que havia planejado e pensado para eles.   
Toda criança adora ouvir histórias, ainda mais histórias que surpreendem e mostram novas possibilidades, me refiro aos personagens negros apresentados além das imagens e os recursos utilizados: livro, filmes, exibição em data-show, etc. As histórias tomam forma quando os alunos tem a possibilidade de recriá-las usando o que eles tem de mais precioso, a aptidão artística, além de desenvolver a habilidade escrita, visto que ainda estão no processo de aquisição da linguagem.

Culinária afro-brasileira na sala de aula é possível sim!!!

on segunda-feira, 24 de maio de 2010

Paulo Freire deixou um legado bastante significativo em relação ao aprender e aproveito uma de suas lições para começar a minha reflexão desta semana, parafraseando Paulo Freire “Conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos. E é como sujeito e somente enquanto sujeito, que o homem pode realmente conhecer.”. As atividades que fiz com a turma nesse início de semana foram bastante motivadoras e possibilitaram que meus alunos pudessem se sentir sujeitos de sua aprendizagem, pois o envolvimento foi mais intenso do que o normal. Começou quando fomos pesquisar no Laboratório de Informática as receitas de origem afro-brasileira. Perceberam que muitas das receitas vistas fazem parte de suas vidas e comentavam entre si sobre elas. Na sala de aula, tabulamos os dados em forma de gráfico e foi feito o registro no caderno. Logo em seguida, organizei o espaço para que pudéssemos transformar a sala de aula numa grande cozinha. Disse que faríamos um prato de origem africana e que se chamava “Mungunzá”. Ficaram espantados por causa do nome e não sabiam o que era. Perguntei se nunca tinham comido canjica com leite e eles: “Ahhh, é isso, profe?”. Disse que era, mas faríamos da forma correta, com todos os ingredientes e não só com leite e açúcar. No momento da preparação ressaltei que teriam que prestar bastante atenção aos passos, por que depois teriam que escrever no livro de receitas o modo de preparo do doce. Bastante atentos e solícitos, todos queriam mexer o líquido, logo em seguida quando coloquei a canjica(cozida previamente em panela de pressão), deixei que mexessem para não pegar no fundo. Estavam bastante ansiosos para que ficasse pronta logo e no momento da degustação, apenas um aluno não quis comer, perguntei por que e ele disse que não gostava, perguntei então se ele já tinha comido e o mesmo disse que não. Resolvi não insistir. Depois desse momento, registramos a receita no livro, começamos o registro juntos, devido a quantidade de ingredientes e pedi que o modo de preparo fosse feito individualmente. Ao passo que iam terminando de escrever, vinham me mostrar, assinalava o que deviam corrigir, assim foi até o final da aula, pois esqueciam os passos, pulavam etapas e era preciso relembrá-los do que havíamos feito. E o mais interessante foi que a parte mais suprimida no modo de preparo foi a parte que eu fiz em casa, de cozinhar a canjica, esqueciam por que não presenciaram, apenas falei que se não tivesse cozinhado na panela de pressão certamente não teríamos comido nesta tarde.

6ª semana, já???

on segunda-feira, 17 de maio de 2010

Parece que foi ontem, como tudo que acontece na vida, tudo passa muito rápido e se não nos dermos conta do vivido, não aproveitamos na sua essência. Posso dizer que meus dias de "estagiária" tem sido bastante intensos, cheios de novidades e imprevistos, que não são negativos, ajudam e acrescentam na nossa experiência pessoal e profissional. Sempre fui bastante exigente comigo mesma, e agora tenho sido mais, quero mostrar a mim mesma do que sou capaz de fazer, não medindo esforços. Tenho que agradecer àqueles que tem me ajudado bastante nessa caminhada, que ainda tenho muito que percorrer.

Mapa conceitual

on segunda-feira, 10 de maio de 2010

Sempre tive uma dificuldade enorme em fazer mapa conceitual durante o curso. Arrepiava só em pensar quando um professor propunha essa tarefa. Tenho certeza que meus mapas nunca foram 100%. E no estágio uma das atividades planejadas com meus alunos foi a realização de um mapa conceitual sobre a temática em estudo, porém propus um formato simplificado, primeiro por que meus alunos nunca tinham trabalhado com o MC e outra que se trata de alunos de 3º ano e muitos, ainda, apresentam dificuldades de leitura e escrita, quiçá organização de ideias. Percebi que é um trabalho que deve ser feito mais vezes, pois além de chamar a atenção dos alunos e deixá-los concentrados, pois precisam lembrar-se de tudo que trabalhamos é, também, um auxílio ao processo de construção de ideias e por conseguinte o processo de alfabetização.

Prazer de ensinar e aprender!!!

on segunda-feira, 3 de maio de 2010

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."
( Carlos Drummond de Andrade )





Trabalhar com projetos nos traz a possibilidade de ver nosso trabalho mais claramente e ainda propicia que meus alunos sintam prazer no que estão fazendo, deixando o quadro e o giz de lado, utilizando outros métodos e recursos. Quando eles veem significado no que estão fazendo, a aprendizagem flui e além disso é sistematizada pela prática embasada na teoria.