FINALMENTE... OU INICIALMENTE...

2010!!! Pra mim o ano mais difícil do curso! Prioridades tiveram de ser (re)pensadas, família deixada de lado dando vez ao computador e as horas na madrugada foram utilizadas, muitas e muitas vezes, pros estudos, planejamentos, postagens, enfim, tudo o que a demanda do curso exige.

No fim, valeu a pena! O esforço será recompensado, dando a vez pra emoção e alegria de ter conseguido realizar os objetivos sonhados e já pensando em qual curso de especialização irei ingressar em 2011! Jamais pensei um dia que isso pudesse se tornar realidade, pois inúmeras vezes pensei em desistir! Se o tivesse feito, hoje estaria frustrada por ter deixado os sonhos passarem e não ter sido persistente!

A prática do Estágio foi bastante trabalhosa, pois tínhamos que ter o planejamento rigorosamente em dia, o que antes não era feito, e além disso pude desenvolver um assunto que gosto muito, que são as relações étnico-raciais,  o que resultou num estudo mais aprofundado no meu TCC! Embora não tenha um curso de especialização na área, aqui na região, não que eu saiba, é a área que eu gostaria de ser especialista!

A realização de um sonho está dando lugar a outros sonhos!!!

EIXO VII

Pensar o planejamento escolar é um dos desafios do ofício de professor. Devemos estar preparados para tal, pois um trabalho que nao tenha o planejamento devido fica solto, sem objetivos, sem um porquê de se realizar tal(is) tarefa(s). Acredito que a disciplina de Didática veio ao encontro dessa necessidade, de fazer com que aprimoremos a nossa prática e além disso que possamos fazer de forma pragmática, com vistas à construção do saber.

Mario Quintana numa famosa citação já teorizava o termo Letramento antes mesmo deste termo ser objeto de estudo. Ele dizia que “Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem”. Pode parecer repetitivo, mas há nas nossas salas de aula muitos alunos que sabem ler, ou seja, decodificam os símbolos, mas não produzem sentido a partir da leitura realizada. Como Magda Soares diz “Um sujeito letrado é aquele que se envolve em práticas sociais de leitura e escrita”. O que é mais emergente, nas escolas, hoje, é o professor proporcionar momentos e muitos destes, em que o aluno possa apropriar-se da língua materna, não só de forma mecânica, pois isso ele já sabe, salvo exceções. Já que muitos alunos não têm acesso em casa a jornais, revistas, livros, internet, cabe à escola fazer esse papel importante, ser mediadora e orientadora da prática de leitura e escrita. Acredito que a Disciplina de Linguagem nos trouxe esse aporte pra podermos desenvolver habilidades em nossos alunos de não apenas decodificarem, mas sim compreenderem o que leem e produzem.

 Na disciplina de Educação de Jovens e Adultos, podemos refletir diversos aspectos, mas o que gostaria de destacar primeiramente é o fato do currículo pra esses alunos ainda estar sendo trabalhado de acordo com a clientela do diurno, não levando em conta os aspectos singulares dessa modalidade. A seguir, um excerto do 1º Fórum proposto na Unidade 1:

"Sobre currículo... geralmente os professores da EJA são também professores do diurno e estão acostumados a uma sistemática de trabalho, porém os alunos da EJA, na sua maioria ficaram anos sem estudar e agora estão em busca dos "atrasados" que a vida não lhes possibilitou buscar, ficaram lacunas e isso deve ser levado em conta no momento de preparar as aulas. Pensar que certos conteúdos não foram vistos e que a forma de abstrair é diferente da do adolescente que estuda numa classe regular. Percebo isso nas aulas de Português, quando os alunos da EJA apresentam dificuldades latentes na interpretação de textos, e a gramática, nem se fala."

E por fim, no Seminário Integrador, tivemos acesso às Arquiteturas Pedagógicas, o que possibilitou aprimorar o trabalho com Projetos de Aprendizagem, nos trazendo questões teóricas sobre o tema e que subsidiaram a prática.

INCLUSÃO... UM DIREITO DE TODOS!

Durante este sexto semestre foi muito boas as experiências vividas. Com a Interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, pude compreender na teoria e na prática através de um "Estudo de Caso", um pouco mais sobre algo novo, mas que faz parte da minha realidade profissional. O "Estudo de Caso" trouxe-me dados e me fez refletir sobre as questões de aprendizagem, que são muito maiores que as questões sociais ligadas ao preconceito por parte do corpo docente e dicente escolar. O ambiente escolar além de despreparado não possui material didático necessário para algumas necessidades apresentadas. Na Interdisciplina de Questões Étnico-Raciais na Educação Sociologia e História, mostrou-me através de uma pesquisa o outro lado: o preconceito. Através de conversas informais com alunos descobri, que havia preconceito entre meus alunos, pois aparentemente não havia. Ingenuidade minha. Achamos que como educadores sabemos tudo de nossa turma, mas muitas vezes não sabemos nada. O estudo ajudou-me a ajudar meu aluno e assim aprendi a refletir e ser mais atenta às questões sociais tãos importantes numa comunidade escolar. Pude desenvolver um projeto a cerca da temática afro-brasileira, que foi reconhecido no município onde trabalho e centro de interesse de duas Universidades da região, pois gravaram uma matéria mostrando o trabalho desenvolvido (http://www.youtube.com/watch?v=VWQNI_7K7ZM), o que aumentou mais a auto-estima dos alunos que se sentiram valorizados. A partir disso, busquei mais informações sobre o assunto, tanto que foi meu tema escolhido pro meu Projeto de Estágio e TCC.

Um olhar para a escola!

No segundo semestre de 2008, o foco de nossa análise foi a escola, levando-se em conta ser a mesma uma instituição pública, com sua organização e gestão, ou seja, toda uma estrutura que se faz necessária para que esta escola funcione. Aspectos estes que, em anos anteriores, ficavam à cargo da Direção Escolar.

Hoje, estamos construindo a gestão democrática! Este foi o tema norteador de duas de nossas disciplinas no semestre: Organização do Ensino Fundamental e Gestão Escolar, onde discutimos, entre outros assuntos, sobre as reivindicações, cada vez maiores, tanto por parte dos movimentos sociais e dos próprios profissionais da educação, pela busca de uma gestão escolar mais democrática.

A escola que objetiva tal gestão, procura redimensionar sua atuação abrangendo à área financeira, administrativa e pedagógica, buscando, através de suas ações, a participação social na construção das políticas educacionais, do projeto político-pedagógico da escola, dos investimentos( aplicação dos recursos) e avaliação. Com isso, os professores passam a se envolver com questões não apenas de sala de aula, com a questão curricular, mas também tomando decisões em muitas questões administrativas.

O projeto político-pedagógico que outrora era algo que a administração escolar se incumbia, hoje passa a ser do conhecimento e da colaboração,na sua construção, por todos os professores, o que resulta, certamente, num maior comprometimento desses professores com as metas de ensino propostas pela instituição onde trabalha, esclarecendo dúvidas, apontando soluções.

Analisar a escola como um espaço de convívio e os conflitos oriundos desta relação, principalmente entre professor e aluno, também foram foco de nossas discussões, pois tais relações constituem-se de extrema importância para a concretização dos objetivos formulados pelo professor e, em grande parte, para o sucesso do aluno.

4º semestre

Neste semestre podemos montamos um Projeto de Aprendizagem, em grupo, usando uma página de wiki para trocar idéias, montar mapas conceituais.Os registros de duvidas e certezas foi de extrema importancia pra escolhermos o tema que fosse de interesse do grupo, pois nos auxiliaram a ver se era o tema que queriamos mesmo pesquisar.Escolhemos a Influencia da TV.
No inicio foi dificil trabalhar um projeto em grupo, mas com o tempo conseguimos nos organizar, ja que todas se envolveram e participaram. Construimos mapas conceituais consistentes.

Percebi que ha varias formas de chegar a um conhecimento, e o projeto e uma dessas formas, pois garante a flexibilidade e a diversidade de metodologias e recursos que podem ser utilizados. Isso, garante tambem as trocas em sala de aula. A socializacao de duvidas, troca de ideias, relatos de descobertas.  Trabalhar com projetos não é uma tarefa nada fácil visto que ainda muitos professores não tem conhecimento do mesmo e se preocupam muito mais com os conteúdos que devem ser desenvolvidos.

ESPAÇO E TEMPO

No primeiro semestre do 2008, trabalhamos com interdisciplinas que abrangiam as questões de tempo e espaço:Estudos Sociais, Matemática, Ciências.

Durante a realização deste semestre percebi o quanto priorizamos determinadas disciplinas na intenção de deixar os alunos mais preparados para a série posterior no que se refere ao domínio dos cálculos e da linguagem.

Percebo que os alunos apresentam dificuldades em dominar tais nocoes, devido a abordagem realizada, que comumente se resume nos cartazes de aniversariantes, ajudantes, datas comemorativas, calendario do tempo, dias da semana.
Quando os alunos puderam construir sua linha do tempo, a trajetoria de suas vidas colocando os principais acontecimentos e que pudemos ver a contextualizacao desses conceitos que antes eram apenas mostrados e nao vividos na pratica. As noções direita/esquerda abrangeram também a aulas de Educação Física.

Em Ciências, os ciclos da natureza e os movimentos do Planeta Terra comparados aos movimentos do nosso corpo, resultaram em aulas muito prazerosas. Quando trabalhamos com as sombras, surgiram muitos questionamentos, ja que abordamos o movimento Terra e do sol.

Fazer com que as criancas observem e analisem a acao do homem ao longo do tempo e fazer que analisem a sua propria acao e interacao com o mundo.
Quando temos este tipo de reflexão a respeito de tais questões, percebemos a importância deste trabalho com os alunos, percebendo-os como indivíduos de uma sociedade e construtores de sua história.

INTERDISCIPLINARIDADE

Ainda relembrando o ano de 2007, recordo que o 2ºsemestre foi "recheado" de surpresas (boas).

Tivemos várias disciplinas extremamente práticas, gostosas, que nos trouxeram muito conhecimento e novidades, sugestões de atividades para serem realizadas com nossos alunos, e que realmente foram realizadas.

Durante o semestre foram muitas as aprendizagens, pois tive Interdisciplinas maravilhosas: Artes Visuais, Literatura Infanto Juvenil, Aprendizagem, Música na Escola, Ludicidade e Educação e  Teatro e Educação. Nas Artes visitamos a Bienal e aprendemos como trabalhar em sala de aula a releitura de obras de arte. Na Literatura aprendemos os diversos tipos de contos e a faixa etária a serem trabalhados,alem de analisar as obras e perceber se sao ou nao propicias ao trabalho com os alunos. A Música proporcionou um estudo detalhado dos diversos rítmos e estilos músicas e como trabalhá-los com os alunos. A Interdisciplina de Teatro através de textos sobre expressão corporal, nos instigou a criar planos de aula que desenvolvessem a expressão artística. Na Ludicidade estudamos a importância dos jogos na aprendizagem. 

Todas estas disciplinas nos foram apresentadas de maneira interdisciplinar, com embasamento teórico e foram extremamente prazerosas.
Outra grande surpresa foi a realização do nosso 1º portfólio de aprendizagens, nos deixando muito apreensivas, tanto na sua elaboração quanto na sua posterior apresentação, o que representou um grande desafio! Hoje, isso já parece superado, ainda mais se analisarmos que, no momento atual, estamos concluindo o curso e realizando nossoTCC.

Mas confesso que foi o semestre mais gostoso de realizar, pois foi prático, dinâmico, sendo possível sua aplicabilidade direta em sala, chamando a atenção de outras turmas e outros professores da escola.

Também foi o semestre que introduziu o portfólio, nos fazendo parar para refletir sobre nossa caminhada, retomando as habilidades de síntese e análise, da produção escrita, da argumentação, e, por não dizer, da oratória (quando da apresentação)!

Por todos estes motivos, é um semestre para deixar saudades.

RETROSPECTIVA 2007

Puxando pela memória, relembrando o início do curso de Pedagogia, é inevitável não descrever a angústia que senti no 1º dia de aula.Passada a surpresa de ter sido aprovada no vestibular, lá estava eu, pronta para iniciar minha jornada acadêmica.PRONTA???? Em termos, pois dominava a tecnologia, mas a teoria apresentada nas Interdisciplinas pra mim era nova, pois vinha de outra Licenciatura, e nesta, o enfoque era outro.

As relações entre as colegas de curso e os professores foram se estreitando e fui sentindo mais confiança, fazendo-me perceber que muitas das minhas angústias também eram sentidas por outros.

Voltar à condição de aluna, fez com que a leitura se tornasse, outra vez, um hábito em minha vida.Isso não significa que não lemos nada se não estivermos estudando, porém, de certa forma, somos forçadas à leitura, por exigência do curso, e com muitas delas nos identificamos, fazendo-nos buscar por mais informações.

Durante este semestre a Interdisciplina que mais se destacou como contribuição em minha prática foi Desenvolvimento da Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia I. Através da teoria estudada pude compreender melhor meus alunos e assim perceber suas dificuldades. Estudamos desde a Psicanálise até as Teorias Psicológicas, sempre procurando relacionar com o educando.

Quando o 1º semestre terminou, senti-me outra pessoa.Ter superado com sucesso essa fase foi importante para que passasse a acreditar em meu potencial, dando-me motivação para prosseguir.

Depois de tanto tempo...

Estive ausente desse espaço por um bom tempo, devido a falta de tempo e o sobrecarga de trabalho, tanto acadêmicos quanto profissionais e percebi que o que se passou durante o semestre permanece igual... portfolio de aprendizagens sem avaliação????  Quando eu não avalio meus alunos e não aponto o que devem melhorar, com certeza continuarão cometendo os mesmos erros...

Arte da África!!!

Sempre apreciei o mundo das Artes e muitas vezes me perguntei porque não segui este caminho, de professora de Artes. Mas agora vejo que mesmo sem a formação, há muito o que se fazer em sala de aula, com os menores, acredito que com mais qualidade do que com os alunos maiores. Trabalhando a Arte da África, através das máscaras africanas, percebemos que elas carregam muito mais do que habilidades artísticas, mas também uma rede de significados. Os alunos foram desafiados e criar uma e surpresa! Deixaram de lado as formas tradicionais e o abstrato foi o que mais apareceu!! Acredito que isso foi resultado de um processo que já vinha sendo trabalhado, pois quando fizemos o painel sobre a Criação do Mundo, propus uma construção abstrata somente com a mistura de cores quentes e frias. E quando pesquisamos as máscaras na Internet, o que mais apareceu foram máscaras com formas irreconhecíveis, expressões sérias e isso chamou a atenção deles. A aprendizagem mais significativa pra mim foi jamais substimar a capacidade de criação dos meus alunos, pois se houve a proposta e antes dela há um processo de aquisição de aprendizagem, por que meus alunos não seriam capazes de executá-la???

7ª semana

Compartilho da ideia de que os alunos só aprendem quando se envolvem e acredito que essa semana foi mais uma que comprovou e superou minhas expectativas em relação ao que havia planejado e pensado para eles.   

Toda criança adora ouvir histórias, ainda mais histórias que surpreendem e mostram novas possibilidades, me refiro aos personagens negros apresentados além das imagens e os recursos utilizados: livro, filmes, exibição em data-show, etc. As histórias tomam forma quando os alunos tem a possibilidade de recriá-las usando o que eles tem de mais precioso, a aptidão artística, além de desenvolver a habilidade escrita, visto que ainda estão no processo de aquisição da linguagem.

Culinária afro-brasileira na sala de aula é possível sim!!!

Paulo Freire deixou um legado bastante significativo em relação ao aprender e aproveito uma de suas lições para começar a minha reflexão desta semana, parafraseando Paulo Freire “Conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos. E é como sujeito e somente enquanto sujeito, que o homem pode realmente conhecer.”. As atividades que fiz com a turma nesse início de semana foram bastante motivadoras e possibilitaram que meus alunos pudessem se sentir sujeitos de sua aprendizagem, pois o envolvimento foi mais intenso do que o normal. Começou quando fomos pesquisar no Laboratório de Informática as receitas de origem afro-brasileira. Perceberam que muitas das receitas vistas fazem parte de suas vidas e comentavam entre si sobre elas. Na sala de aula, tabulamos os dados em forma de gráfico e foi feito o registro no caderno. Logo em seguida, organizei o espaço para que pudéssemos transformar a sala de aula numa grande cozinha. Disse que faríamos um prato de origem africana e que se chamava “Mungunzá”. Ficaram espantados por causa do nome e não sabiam o que era. Perguntei se nunca tinham comido canjica com leite e eles: “Ahhh, é isso, profe?”. Disse que era, mas faríamos da forma correta, com todos os ingredientes e não só com leite e açúcar. No momento da preparação ressaltei que teriam que prestar bastante atenção aos passos, por que depois teriam que escrever no livro de receitas o modo de preparo do doce. Bastante atentos e solícitos, todos queriam mexer o líquido, logo em seguida quando coloquei a canjica(cozida previamente em panela de pressão), deixei que mexessem para não pegar no fundo. Estavam bastante ansiosos para que ficasse pronta logo e no momento da degustação, apenas um aluno não quis comer, perguntei por que e ele disse que não gostava, perguntei então se ele já tinha comido e o mesmo disse que não. Resolvi não insistir. Depois desse momento, registramos a receita no livro, começamos o registro juntos, devido a quantidade de ingredientes e pedi que o modo de preparo fosse feito individualmente. Ao passo que iam terminando de escrever, vinham me mostrar, assinalava o que deviam corrigir, assim foi até o final da aula, pois esqueciam os passos, pulavam etapas e era preciso relembrá-los do que havíamos feito. E o mais interessante foi que a parte mais suprimida no modo de preparo foi a parte que eu fiz em casa, de cozinhar a canjica, esqueciam por que não presenciaram, apenas falei que se não tivesse cozinhado na panela de pressão certamente não teríamos comido nesta tarde.

6ª semana, já???

Parece que foi ontem, como tudo que acontece na vida, tudo passa muito rápido e se não nos dermos conta do vivido, não aproveitamos na sua essência. Posso dizer que meus dias de "estagiária" tem sido bastante intensos, cheios de novidades e imprevistos, que não são negativos, ajudam e acrescentam na nossa experiência pessoal e profissional. Sempre fui bastante exigente comigo mesma, e agora tenho sido mais, quero mostrar a mim mesma do que sou capaz de fazer, não medindo esforços. Tenho que agradecer àqueles que tem me ajudado bastante nessa caminhada, que ainda tenho muito que percorrer.

Mapa conceitual

Sempre tive uma dificuldade enorme em fazer mapa conceitual durante o curso. Arrepiava só em pensar quando um professor propunha essa tarefa. Tenho certeza que meus mapas nunca foram 100%. E no estágio uma das atividades planejadas com meus alunos foi a realização de um mapa conceitual sobre a temática em estudo, porém propus um formato simplificado, primeiro por que meus alunos nunca tinham trabalhado com o MC e outra que se trata de alunos de 3º ano e muitos, ainda, apresentam dificuldades de leitura e escrita, quiçá organização de ideias. Percebi que é um trabalho que deve ser feito mais vezes, pois além de chamar a atenção dos alunos e deixá-los concentrados, pois precisam lembrar-se de tudo que trabalhamos é, também, um auxílio ao processo de construção de ideias e por conseguinte o processo de alfabetização.

Prazer de ensinar e aprender!!!

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."

( Carlos Drummond de Andrade )

Trabalhar com projetos nos traz a possibilidade de ver nosso trabalho mais claramente e ainda propicia que meus alunos sintam prazer no que estão fazendo, deixando o quadro e o giz de lado, utilizando outros métodos e recursos. Quando eles veem significado no que estão fazendo, a aprendizagem flui e além disso é sistematizada pela prática embasada na teoria.

2ª semana!!!

Essa semana já me senti mais segura em relação às minhas aprendizagens durante o curso e a prática em sala de aula. Percebi que o que aprendi e/ou reafirmei através das teorias, foi colocada em prática. Consegui estabelecer um respeito maior ao tempo que o meu aluno precisa pra terminar as tarefas ou assimilar conceitos. Acredito que será um período bastante rico, além de provocar um estranhamento quanto ao que aprendi na teoria e o que estou vivenciando na prática. Isto faz a gente buscar as respostas pros anseios e dúvidas que surgem, inevitavelmente.

Primeira semana!!!

Como titular da turma, já havia diagnosticado a turma como participativa e bastante curiosa, só não tinha noção do quanto poderiam se superar. Foi na atividade de procurar as gravuras dos índios que percebi o grau de envolvimento que posso ter deles nesse período. Acredito que será um período bastante rico e com ganhos na aprendizagem, tanto dos alunos, como a minha.
Dentre todas as atividades que fizemos essa semana a que mais superou as expectativas foi a pesquisa na Internet, em sites de busca, pois os alunos mostraram-se bastante envolvidos na mesma, queriam encontrar as palavras de origem indígena. 
Também percebi nessa semana que terei que envolver meus alunos em atividades de leitura e escrita que provoquem sentido, já que apresentam bastante dificuldades, principalmente na produção escrita. 

Estágio!!!

Desde o ano passado quando desenvolvi na escola o projeto relacionado às questões étnico-raciais tinha decidido que meu projeto de estágio seria sobre esse mesmo assunto. Só que no projeto incluiria também os indígenas na discussão, pois o tempo seria maior e o suficiente para trabalhar essas questões de forma ampla, porém quando fui colocar tudo que queria trabalhar no papel, percebi que faltaria tempo. Tive que elencar os que viriam ao encontro das necessidades da minha turma incluindo o respeito mútuo, a cooperação, além da preocupação com as dificuldades de aprendizagem. Prever o trabalho das 9 semanas foi bastante complicado, um exercício mental, pois precisei colocar no papel, prevendo a prática, tudo aquilo que aprendi nesses anos de PEAD juntamente com minha experiência docente. Acredito que será um período bastante rico.

Começando...

Anseios, dúvidas, preocupações. Será que vou dar conta do recado? Será que meus alunos vão gostar das atividades propostas???? Aiiii... isso só o tempo vai dizer! Espero que minhas futuras postagens venham com certezas e alegrias. Com a certeza de que tudo que aprendi vai ser útil e proveitoso!

Um caminho a percorrer

2010... o último ano! É com grande expectativa que começo esse ano, ano de formatura, mas primeiro um caminho a percorrer, um caminho a ser traçado, ideias a mil, além da apreensão, será que vai tudo correr bem? Espero que sim, que tudo flua de acordo com o que foi apreendido no decorrer desses anos de estudo! No final, a recompensa!